segunda-feira, dezembro 19, 2005

“ A MUDANÇA DE PODER EM ÁGUEDA E OS DESAFIOS PARA OS PRÓXIMOS QUATRO ANOS”

No passado dia 9 de Outubro, os ventos sopraram forte em Águeda.

Nestes ventos de mudança, os Aguedenses não quiseram que o PSD deixasse de ser um Partido com responsabilidade nos destinos do Concelho, pelo contrário, o PSD continua a ser o Partido claramente mais forte nas Freguesias. Possuí, resultante desse facto uma maioria absoluta na Assembleia Municipal.
Os Aguedenses não acreditaram num PS com capacidade suficiente para gerir o Concelho através das Freguesias, onde o PSD mostrou a sua força.

Pensemos nisto, que grande Partido somos ao apresentarmo-nos ao eleitorado com equipas renovadas, programas reais mas também de ambição e sonho, e que entrega tivemos durante toda a campanha. Que outro Partido aguentaria passar por tudo o que passámos e apresentar-se cheio de esperança nestas eleições? Só este PSD.
Num tempo em que os Partidos para muitos significaram muito pouco, as ideologias pouco disseram, mas a quem muito disse o quanto muito se prometia. Fui daqueles que sempre lutei para que assumíssemos compromissos. Estranhos são também os tempos em que vivemos.

Chegado o momento do voto, em que tudo se decide, e digo isto pela primeira vez, penso que há muito que os Aguedenses tinham decidido o que fazer. E fizeram-no. Decidiram penalizar a gestão do PSD na Câmara Municipal.
Do meu ponto de vista fizeram aquilo que o poder do voto lhes confere, ou seja, escolher novos protagonistas.
Em democracia a vontade do Povo é soberana, e respeito-a com uma humildade e uma tranquilidade imensas. Sei interpretar a sua vontade e aprender com ela.
E no futuro que se aproxima, Águeda vai enfrentar tempos difíceis. As verbas vindas do Poder Central não aumentaram, a Assembleia da República vai aprovar um Orçamento de Estado marcado novamente de austeridade e pouco crescimento. Numa caça desenfreada à redução da despesa, sempre pela via mais segura, a do corte na função pública, sem arriscar a tudo fazer por apostar verdadeiramente no crescimento. Muito prometeu mas pouco conseguiu fazer.
Portugal não precisa de reformazinhas, precisa é de reformas a sério.

Águeda não é excepção. Vamos ter como desafios lutar pela conclusão da ligação à Autoestrada, a ligação Águeda Aveiro, o novo Tribunal, um novo Hospital, entre tantas outras obras.
Que não se abdique do Pavilhão Multiusos apenas porque é uma obra emblemática que foi lançada pelos antecessores, que não se perca a oportunidade de termos uma verdadeira cidade desportiva.
Perceber que um dos motores de desenvolvimento será através de verdadeiras zonas industriais que façam ligação à Escola Superior de Tecnologia e Gestão, será fundamental, para criar condições para que os jovens fiquem e invistam no nosso Concelho.
Continuar a estender a rede de saneamento, melhorar o abastecimento de água, pensar na construção da Barragem da Redonda para assegurar o futuro, é outro desafio importante.

Águeda tem de crescer, mas acima de tudo, saber crescer.
Possuímos uma boa qualidade de vida, mas chegou agora um novo momento para dar mais um salto com confiança no futuro.
O PSD vai encontrar o rumo certo para num futuro próximo continuar a merecer toda a confiança dos Aguedenses. Não ficarei à espera que isto aconteça, darei o meu contributo para que seja uma realidade.
Porque este Partido Político tem uma base sociológica muito forte em Águeda. Feito por Homens e Mulheres que lutam pelo desenvolvimento desta Terra. Nos tempos fáceis e nos tempos difíceis.

Nos tempos que aí vêm os ventos vão soprar forte. E quando o vento sopra forte, existem duas atitudes que podemos ter, abrigarmo-nos ou construir moinhos. O PSD nunca se abrigou, sempre construiu moinhos, esperemos agora que outros o façam também. Por Águeda.

20 Outubro 2005
Carlos Franco

2 comentários:

Anónimo disse...

Voltem que fazem falta a muita gente! Mas mudem um pouco a postura, deixaram abandalhar muito a coisa, quando chegaram ao ponto que chegaram. É preciso pessoas qualificadas, não é só os meninos do partido, e mais ainda uns meninos que crescem muito em altura, mas muito pouco em saber. Nomeadamente em saber estar! Chega de crianças ao poder (independentemente da idade) A credibilidade consegue-se trabalhando e mostrando algo mais que poder. Boa sorte! É parte integrante, mude!

Anónimo disse...

Sabe perfeitamente o que aconteceu? Para além das explicações políticas que possam existir? Pois é! Os meninos todos portaram-se muito mal! Deviam ficar no castigo!