Nos dias de hoje, é urgente repensar as funções e o modo de organização do Estado de forma a potenciar a existência de uma sociedade com maior liberdade de escolha e responsabilidade individual, bem como para permitir a revitalização das instituições intermédias de cariz voluntário.Urge proceder à distinção entre serviços públicos e sector estatal. Para tal, os serviços governamentais existentes deverão ser sujeitos a uma rigorosa avaliação da necessidade regida pelo principio da subsidiariedade, bem como critérios e eficiência e rigor na sua prestação, por forma a determinar se não poderão ser fornecidos de forma mais vantajosa pelo sector privado.
Tudo isto é necessário para que o Estado se torne mais regulador e fiscalizador e menos prestador de serviços, para que desta forma a máquina politica e administrativa tenha uma função ordenadora e não perturbadora da vida económica, social e cultural.
É preciso ter a percepção de que os direitos sociais, pelo intervencionismo e desresponsabilização que acarretam, geram ineficiência económica, para além de corroer o espírito de providência dos indivíduos.
Um estado pesado, gastador e em larga medida ineficiente, é um Estado débil, incapaz de garantir a sua finalidade primordial.
Secretário-geral CPS-JSD Águeda